
" - Eu não preciso falar dela nem olhar fotos... pois, muitas vezes, eu a vejo... na rua. Eu ando pela rua e a vejo no rosto de alguém... com mais nitidez que nas fotos que vocês carregam. Eu entendo a sua dor... mas vocês têm um ao outro. Têm um ao outro... e eu é quem fico vendo as meninas e ela, o tempo todo... em todos os lugares. Eu vejo até a cadela. Eu ainda estou traumatizado assim. Olho um pastor alemão e vejo a nossa poodle!"
(Reign over me)
(...)
E o trauma, quem cura?
(...)
O rosto dele me lembra alguém. Quem? Não sei.
A dor que ele sentia e ninguém acreditava que poderia durar tanto tempo, o trauma poderia durar tanto tempo, todo aquele sofrimento, aquela alegria triste tanto tempo. Também me lembra alguém, uma dor, um passado. Mas, isso não é o caso. Sofrimento passa. O meu passou. Passado, lembra?
(...)